domingo, 18 de novembro de 2012

LIÇÕES DO AMOR



TRÊS LIÇÕES IMPORTANTES

 
Jason Chatraw

 
Eis aqui três lições importantes do amor de Deus:


1)   Nossa vida não pode refletir o amor de Deus a menos que aprendamos a amar os outros.

 
       Um jovem que se dizia cristão conhecia tudo a respeito de Deus e de Seu plano de salvação para sua vida. Freqüentava a igreja todas as semanas e professava abertamente amar e Jesus na frente de seus colegas de trabalho. Porém, sua religião era apenas de palavras para aqueles que convivam com ele. Sempre que havia problemas no trabalho, ele ficava amargurado e tinha atitude acusatória. Seus colegas não viam nada diferente nele dos demais, salvo por ser um “religioso fanático”. Não havia nada especialmente diferente em sua vida além de freqüentar semanalmente a igreja.

 
      Paulo viu o mesmo tipo de atitude entre os cristãos de Corinto, levando-o a enviar-lhes esta advertência: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (I Coríntios 13:1). Nosso jornadear com Cristo não nos distingue se não tivermos amor. Somos apenas um ruído irritante sendo levado pelo vento, incapazes de ministrar o amor de Deus a alguém. Jesus também enfatizou esse ponto: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35).

 
2)   O amor é o laço da união.

 

      Quando amamos as pessoas, podemos abrandar seu coração e tocar sua vida de forma ímpar. Mas como o amor nos mantém unidos? Quando começamos a amar alguém, desejamos que nosso relacionamento seja “produtivo”, que seja ativo e que se desenvolva. Nunca desejamos que qualquer tipo de confrontação ou mal-entendido interfira no relacionamento, porém se surgir o conflito (e inevitavelmente isso ocorrerá), o coração que ama buscará restaurar o relacionamento o mais breve possível, não importa o quão seriamente tenhamos sido feridos. “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3:14).

 
      É desta forma que estamos ligados a Deus – por meio da morte e da ressurreição de Seu Filho, Jesus. Deus nos amou tanto a ponto de que quando o pecado entrou no mundo e obstruiu o relacionamento com Ele, em Seu infinito amor, buscou restaurá-lo o mais prontamente possível. O amor de Deus se estende constantemente a nós, buscando levar-nos a profundo relacionamento com Ele e unindo nossa mente, vontade e emoções às Suas. Se Deus não nos amasse, não agiria assim. Mas louvado seja Deus que nos ama a fim de estarmos ligados a Ele por meio desse amor.

 
3)   O amor produz alegria em nossa vida.

 
      Certamente o mundo seria um lugar solitário sem o amor de Deus. Sem Deus, não há propósito, sentido ou destino para nossa vida. Ela seria o vácuo – sem qualquer sentido. Vaguearíamos sem destino ao longo da vida, desejando que algo ou alguém nos amasse e nos desse esperança. Muitas pessoas que não descobriram o amor de Deus estão perambulando neste momento em busca do ingrediente faltante para tornar-lhes a vida completa.

 
      Então, o que Deus e Seu amor fazem em nossa vida? Porque Se interessa por nós, Deus deseja que tenhamos propósito, sentido e destino. Quando entendemos o quanto Deus nos ama, passamos a ver a vida sob nova perspectiva. Seu amor nos dá propósito, significado, esperança e destino. E nisso encontramos a alegria. “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (João 15:9-11).

 
      Compreender o amor de Deus por nos é importante. Igualmente importante é que compreendamos porque esse amor é tão vital a nosso crescimento, nosso relacionamento com Deus e nosso testemunho aos outros. São Francisco de Assis compreendeu a importância de amar os outros e ao se empenhar nesse sentido, buscou a ajuda de Deus que dessa forma pôde transformar-lhe o coração.

 
[Extraído de Spiritual Powerpoints, InTouch Ministries.]

 
Extraído de
http://www.igrejaadventista.org.br/ministeriodacrianca/pais.html

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A PALAVRA DE DEUS QUE TRANSFORMA


A Palavra de Deus que transforma

Objetivo: Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
Material: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.

 
Descrição:

Primeiro se explica que a água é a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por último a esponja. Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós. Dê um objeto para cada pessoa.

Colocar 1º a bolinha de isopor na água. Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos a Palavra de Deus? Somos também impermeáveis?

Mergulhar o giz na água. Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. E nós?

Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu. Refletir: o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo. E nós ?

Mergulhar a esponja e espremer a água. Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.

Iluminação Bíblica: Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16


Extraído de   Dinâmicas e jogos de diversos temas para grupos de juvenis, jovens e adultos, 2004, IASD de Vila Santa Helena, Goiânia, GO, www.ministeriojovem.com.br 
 

 

 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CONSELHOS DO DR. HOWARD HENDRICKS


1.   Leve seu filho a Cristo o mais cedo possível. A salvação é básica para manter os padrões.

2.   Eduque seu filho na Palavra de Deus. Seus filhos devem ter padrões bíblicos e não apenas padrões morais.

3.   Seja um exemplo fiel. Viva as suas convicções vinte e quatro horas por dia, não em palavras, mas com a vida.

4.   Ore sem cessar. Cerque seu filho de uma atmosfera de oração.

5.   Crie um ambiente doméstico positivo, construtivo. Passe tempo com seus filhos.

6.   Procure desenvolver entre você e seus filhos um ele de amor cristão e harmonia. Você pode afastá-los pela negligência.

7.   Forneça um raciocínio positivo para apoiar suas convicções. Você tem uma base para tudo, ou você age de acordo com o que os outros fazem?

8.   Se permite que seu filho tome decisões sozinho, faça isso sem ridicularizá-lo. Não tenha uma atitude do tipo: ‘Eu bem que avisei...’

9.   Confie no Espírito de Deus para que faça por seu filho aquilo que unicamente Ele pode fazer; pois Ele não só fornece os padrões como também o poder.

10.    Estabeleça uma motivação adequada. A quem você quer agradar?

Dr. Howard Hendricks

 

PRICE, SHIRLEY. Esposa e mãe, Venda Nova, Betânia, 1984, quinta edição, página 117

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

TENHA O SEU CADERNO DE ORAÇÃO


 

O primeiro capítulo de Marcos descreve um dos dias mais agitados da vida de Jesus. Ele pregou, ensinou, curou, fez tudo. Na manha seguinte, os discípulos tiveram de procurá-lo, porque tinha se levantado cedo para orar. (Se fosse eu, iria levantar-me bem tarde.)

A oração era uma das prioridades máximas do Senhor. Quando oramos, o ministério se torna um esforço conjugado. Estamos operando juntamente com Deus na vida das pessoas. Eu, pessoalmente, noto que quando oro pelos meus alunos, minhas expectativas para com eles aumentam, porque realmente creio que Deus ira operar na vida deles. Quando oro mais, me preocupo menos com eles e os admiro mais.

Para obtermos melhores resultados, podemos utilizar um caderno de oração, simples, do tipo espiral. Escreva o nome de um aluno em cada pagina, dividindo-a em duas colunas. Depois, diariamente, passe alguns minutos orando por dois ou três deles. Na coluna da esquerda anote uma ou duas petições com relação àquele aluno. Na da direita, registre as respostas de Deus.

Você pode ate mencionar isso para seus alunos, dizendo-lhes como Deus esta operando na vida deles, e revelando que tem orado por cada um regularmente. (No meu caso, coloco uma foto do aluno em sua respectiva página).

O fato de passar algum tempo em oração me ajuda a lembrar que não estou apenas lecionando uma classe e, sim, que estou lecionando para Marcelo, Davi, Carlos e Érica.
JOHNSTON, Ray. Socorro! Meus alunos sumiram!, Venda Nova, Betânia, 1998, primeira edição, páginas 82, 83

 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FUTUROS EVANGELISTAS

“Oh, mestres, vejam o que podem fazer! Em suas escolas estão sentados nossos futuros evangelistas. Naquela classe dos menorzinhos está sentado um apóstolo para alguma terra distante. Poderá vir sob sua mão de treinamento, minha irmã, um futuro pai em Israel. Virão sob seu ensino, meu irmão, aqueles que carregarão as bandeiras do Senhor no grosso da batalha.”

SPURGEON, C. H. Pescadores de crianças, São Paulo, SHEDD PUBLICAÇÕES, 2004, página 66

terça-feira, 18 de setembro de 2012

ESCOLHA DE VÍDEOS SOBRE A BÍBLIA


1. Com que exatidão retratam a história bíblica? Um vídeo ao qual assisti recentemente mostrava os israelitas cavando um túnel sob os muros de Jericó, para ajudá-los a conquistar a cidade. Esse vídeo tenderia a confundir a criança quanto aos fatos bíblicos? Muito possivelmente. Hoje em dia, professoras da Escola Sabatina às vezes ouvem as crianças protestando que a história da Bíblia “não é desse jeito” e então descrevem o que viram em algum vídeo. Confundir os fatos tende a solapar a fé na Bíblia.

2. Que papel Deus parece desempenhar nos assuntos da Terra? Alguns dos vídeos a que assisti recentemente minimizam a Deus. As crianças modernas imaginárias introduzidas na história parecem controlar o desfecho, na verdade. Creio que essa estratégia tem o efeito sutil, mas donoso para a fé, de apequenar o papel de Deus no Universo. Como adultos, podemos facilmente deixar essa fantasia de lado, mas as crianças acreditam na mensagem do vídeo. Pergunte a si mesma: determinado vídeo tende a criar confiança maior na maneira como Deus conduz as questões do Universo? Ou traz a ideia implícita de que os seres humanos são os que realmente estão no controle? A resposta é vital para ensinar crianças a confiar em Deus.

3. Quão verossímeis são os papéis da Bíblia e dos personagens modernos? Quando personagens infantis controlam o destino das nações, como alguns vídeos bíblicos retratam, estamos ensinando às crianças uma visão irreal da vida. Mais uma vez, o impacto da história bíblica sofre. As biografias bíblicas são as narrativas mais fiéis à vida real que existem. Deus, evidentemente, pretendia que aprendêssemos com as experiências da vida real.

Quando a fantasia assume o papel principal, pode levar a criança a pensar que a história bíblica é “só mais um desenho animado”. Obviamente, queremos que nossos filhos aprendam que a Bíblia é a Palavra de Deus e nos conta fielmente o que aconteceu no passado. Não é um desenho animado. A confiança em Deus quanto ao futuro repousa grandemente em saber que Sua Palavra
HABENICHT, Donna. Como ajudar seu filho a amar Jesus, Tatuí, CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, 2011, primeira edição, páginas 86 e 87
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

CONTANDO HISTÓRIAS BÍBLICAS - parte 2


 
Todos nós contamos histórias bíblicas. Nunca se deve contar uma história bíblica sem ler as passagens sobre a história na Bíblia.
1. Sempre que vamos estudar a Bíblia devemos pedir a orientação do Espírito Santo para o estudo.
2. Leia o texto principal e as passagens paralelas.
3. Leia as passagens em todas as traduções da Bíblia que você conseguir, notando os fatos da história e o que vem antes e depois.
4. Responda as perguntas:
Quem são os personagens? Identifique cada pessoa. Tente vê-la em sua mente.
Quando o fato aconteceu? Em que época do ano? Em que hora? Nem sempre o texto oferece esses dados, mas devemos procurar descobri-los se possível.
Onde o fato aconteceu? O que aconteceu? Por que aconteceu?
Os acontecimentos estão em ordem?
Outro texto bíblico conta alguma coisa que não está no texto base? Acrescente-a à história.
5. Viva a história na sua mente, vendo as coisas acontecerem.
6. Procure as passagens citadas no rodapé da Bíblia e acrescente qualquer fato ligado à história. Procure na concordância bíblica todas passagens relacionadas à pessoa ou ao assunto.
7. Procure no dicionário Qualquer palavra que você não entenda. Às vezes, sua Bíblia traz o sentido de uma palavra no rodapé.
8. Só depois de fazer tudo o que foi acima citado é que deverá procurar outros comentários.
9. Leia os comentários e anote fatos interessantes, fazendo uma bibliografia dos livros usados.
10. Procure informar-se sobre os costumes e hábitos dos israelitas nos tempos bíblicos.
11. Termine lendo os textos bíblicos de novo para ver que estão dizendo a você.
Dar uma lição bíblica não é simplesmente contar uma história, relatar fatos, acontecimentos da vida de um personagem bíblico, pois assim nossos alunos serão grandes conhecedores de histórias mas em suas vidas não acontecerá nenhuma transformação.
Dar uma lição bíblica significa colher ensinos de uma história da Palavra de Deus e aplicá-los à vida da criança afim de que haja uma mudança de atitudes, comportamento pensamento, valores e conhecimentos.
No processo de aprendizagem o professor tem o compromisso de mencionar os fatos, orientar e levar a crianças a ter uma experiência com Cristo, através da prática. Podemos dizer que enquanto não houver mudança não se aprendeu.
 
Mensagem da Salvação
Ao professor cabe a responsabilidade de conhecer profundamente a mensagem da salvação:
- A Pessoa de Deus
- A Pessoa e Obra de Cristo
- A condição do homem pecador
- A responsabilidade do homem diante de Deus
- A base bíblica da salvação
Ao aluno cabe conhecer a mensagem da salvação de uma forma simples, clara e pessoal.
Para isso, a mensagem da salvação devera ser ensinada dentro do programa completo da aula (por meio dos cânticos, versículo a memorizar e lição bíblica). Mostre claramente apresentando os seguintes pontos:
1) O amor de Deus e Seus atributos (Criador, Santo, Justo, Onipresente, Onisciente, Poderoso).
2) Cristo, o único e perfeito Filho de Deus.
3) Todos nós somos pecadores. O pecado nos separa de Deus ( Rm 3:23, Rm 6:23).  Dê exemplos de pecados que a criança comete para que reconheça sua necessidade de salvação.
4) Cristo morreu em nosso lugar. O sangue derramado (1º Jo 1:7b, Ef. 1:7, Hb 9:22b).
5) O Salvador ressurreto e exaltado.
6) A Salvação é um presente que deve ser recebido (Ef 2:8,9, Jo 1:12, Rm 10:9,10).
Procure intercalar estes pontos através da lição bíblica sem forçar a interpretação para concluir o que o texto bíblico não diz. O convite de Deus para vir a Cristo é parte essencial da mensagem da salvação. Ele poderá ser dado a qualquer momento dentro do programa. O Espírito Santo é quem possibilita a criança atender ao convite.
Ensino à Criança Salva
A criança recém convertida precisa destes ensinos:
- Certeza da salvação
- Confissão de pecados
- Leitura e obediência à Bíblia / - Oração / - Testemunho
Confiança em Deus / Vitória sobre o pecado
Estes ensinos deverão estar dentro da lição bíblica, mas para que a criança possa reter e praticar o ensino convém apresentar um ensino apenas em cada lição.
Onde encontrar o ensino à criança salva: no texto bíblico, no versículo para decorar.
Como apresentar o ensino à criança salva:
- Escolha o ensino espiritual que se destaca dentro do texto repita o ensino dentro da lição no mínimo três vezes use uma frase chave para apresentar o ensino a criança salva.
Exemplo: Deus quer que você...
A Bíblia diz....
O ensino deve vir acompanhado de uma aplicação pessoal e um exemplo prático.
ATENÇÃO – Cuidado ao contar histórias ilustradas; prepare com antecedência para verificar se as figuras retratam a verdade, conforme está na Bíblia e também para treinar o uso do recurso visual contando a história.
Bibliografia: Livro CONTANDO HISTÓRIAS

Autor: Cowsert, Hilda Bean Editora: UFMBB

E também Livro do II Fórum Nacional da Menibrac

 
Extraído de www.mena.hd1.com.br

CONTANDO HISTÓRIAS BÍBLICAS - parte 1


Manejo para trabalhar Histórias Bíblicas

Equipe Projeto Mardoqueu

Como ter um bom manejo ao contar histórias?

 

Professor, você faz a diferença!!!

A história é uma ferramenta de ensino. Na verdade, você professor, se torna esta ferramenta ao narrar a história. Você faz a diferença mesmo. Mas diferença que precisamos causar na vida dos nossos alunos deve ser uma vida transformada, que primeiro iniciou em nossa vida, passamos para eles e eles enfim passam para outros.

Um professor que quer ensinar de maneira efetiva deve estar consciente da sua posição como professor, sua responsabilidade, da sua influência. Jesus é um perfeito exemplo disto. É interessante notar que Jesus a Si mesmo Se chamava Mestre dizendo: "Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o Sou". (Jo 13:13)

Ninguém já influenciou tanto no discurso dos acontecimentos da história do mundo através de mudanças operadoras na vida dos indivíduos como fez Jesus Ele influenciou através das suas afirmativas, através da suas atitudes e através da sua vida.

Ao preparar sua aula, o professor precisa avaliar o método a ser usado, oportunizar a participação dos alunos, explorar o espaço físico que tem para narrar

 

VOCÊ PODE CONTAR HISTÓRIAS COM MUITA CRIATIVIDADE

Diz-se que “a coisa mais fácil do mundo é contar uma história e a mais difícil é ser um bom narrador de histórias”. Entretanto, você pode contar histórias, se quiser. Vontade é uma das qualidades essenciais ao narrador, pois evidencia que ele possui outras, tais como: sensibilidade e entusiasmo por uma boa história; amor pelo indivíduo ou grupo a quem deseja transmiti-la. Se você quiser, poderá tornar-se hábil narrador de histórias. Terá, apenas, de pagar o preço, isto é, estudar, praticar e se esforçar para ser.

 

O QUE É UMA HISTÓRIA?

O que caracteriza uma história é uma série de eventos que levam a um fim imediato. São eventos que se completam e que fazem da história uma experiência que começou, se desenvolveu, chegou ao auge e terminou. Os elementos essenciais a uma boa história são:

1. Começo – As perguntas “quem”, ”quando”, “onde”, devem ser feitas no início, despertando o interesse do ouvinte.

2. Enredo – É a sucessão de episódios ou eventos que constituem a história; os conflitos que surgem e a ação dos personagens. Deve ser claro, possuir seqüência lógica, não se perder em pormenores inúteis e desenvolver-se de modo que os fatos aumentem de intensidade até atingirem o ponto culminante.

3. Clímax ou ponto culminante – É a conclusão lógica de tudo o que veio antes. É neste momento que é apresentado a resposta da pergunta do começo da história. Não precisa ser necessariamente uma surpresa, porém não deve estar muito à vista desde o começo. A história sem ponto culminante é uma história fraca, de pouco interesse para o ouvinte.

4. Conclusão – Será simples e satisfatória, de modo que o ouvinte sinta que a história terminou.

O bom narrador não comete o erro de prolongar a história depois de atingir o ponto culminante e nem menciona a moral. A moral deve ser implícita, e compete ao ouvinte descobri-la e assimilá-la de acordo com a sua necessidade.

 

ESTUDANDO A HISTÓRIA

1. Leia a história em voz alta, do começo ao fim (Leitura audível é processo mais seguro na escolha de uma história do que leitura silenciosa).

2. Fixe na mente a seqüência lógica dos eventos. O que aconteceu primeiro, depois e depois.

3. Nunca decore a história. A memorização é perigosa, porque a memória pode falhar e você ficará em situação difícil. Conte a história em voz alta e você mesma, usando suas próprias palavras. Leia outra vez, do começo ao fim. Conte-a outra vez. Evite burilar parágrafo por parágrafo, porque a tentação de decorar será mais intensa. Tenha certeza de que tem fixo na mente os nomes dos e a seqüência lógica dos acontecimentos. Querendo, pode decorar uma boa frase para introdução, o ponto culminante e a conclusão.

4. Viva a história ao contá-la. Ensaie algumas vezes diante do espelho, porém, não sempre. Sua atenção deve fixar-se na história e não em si. Se os personagens se tornarem reais para você, tornar-se-ão para os ouvintes também.

5. Em casos de extrema necessidade, faça um esboço para consultar na hora, usando apenas os pontos principais da história.

6. Conte histórias. A experiência é também uma grande mestra. Comece com um grupinho ou só um ouvinte. À medida que adquirir experiência enfrentará auditórios maiores.

 

CONTANDO A HISTÓRIA

1. Há necessidade de muita oração, tanto na escolha como no preparo e na apresentação da história.

2. Você precisa ter verdadeiro amor pelos ouvintes e um desejo ardente de revelar-lhes alguma coisa que você sabe.

3. A apresentação da história é a chave do sucesso. A mensagem do evangelho nunca deve ser apresentada descuidadamente. A voz é o instrumento principal. É preciso treiná-la, pois, a voz humana é algo maravilhoso que pode ser desenvolvida, ao ponto de produzir muitos efeitos. Use palavras e termos que o auditório conhece.

4. Aguarde silêncio antes de começar.

5. Procure olhar bem nos olhos dos ouvintes e não por cima de suas cabeças. Se você desviar o olhar para outras coisas, eles farão o mesmo.

6. Use apenas gestos que lhe forem naturais. Nada de afetação.

7. Seja simples e sóbria. Jóias e roupas espalhafatosas desviam a atenção dos ouvintes.

8. Conte a história com vagar. As crianças precisam de tempo para reagir, por isso, dê-lhes tempo. Entretanto, não conte a história de maneira a convidar interrupções e perguntas. Se surgirem, e às vezes surgirão, ignore-as, quando possível.

9. Se esqueceu uma parte, vá adiante. Não volte atrás, dizendo: “Ah! Esqueci de dizer...” Se a parte esquecida for importante para a história, tente inseri-la sem voltar para trás. O remédio para prevenir o esquecimento é estudar bem a história.

10. Dê colorido à história com palavras expressivas e apele aos cinco sentidos dos ouvintes.

11. Permite que a história atinja o fim, sem que você acrescente a moral.

12. Conte a história com encanto e prazer.

13. Esqueça-se de si e viva a história.

A arte de contar histórias é tão velha quanto a vida, mas é uma arte que pode ser aprendida.

Até tornar-se perito, inicie contando histórias a pequenos grupos. Poucos são os desafios ao contar histórias a pequenos grupos.

 

O TAMANHO DA HISTÓRIA

O tamanho da história é muito importante e depende de vários fatores:

1. O tempo disponível para contar a história.

2. O tipo de história.

3. A idade do grupo de ouvintes:

2 a 3 anos: 3 min.

3 e 4 anos: 5 min.

5 e 6 anos: 3 min.

7 e 8 anos: 6 a 8 min.

9 a 11 anos: 10 min.

adolescentes e adultos: 15 min. até 30 min.

A Voz

Volume local – Fale para ser ouvido facilmente. Jogue a voz por cima do teto.

Fale com clareza, articulando bem as palavras.

Use inflexões na voz.

Aprenda a usar a voz como um instrumento. A voz é o instrumento mais versátil de todos os instrumentos.

Saber o que você quer dizer. Pensar no que você vai dizer.

Expressar o que você sentir. Evitar cacoetes como né, não é, então, bem, aí.

 

MÉTODOS PARA UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ

1. Uma Pausa

Antes da troca de idéias.

Antes ou depois de uma palavra difícil ou estranha.

Antes ou depois de um personagem falar.

Antes de apresentar um novo assunto.

2. A Velocidade

Lenta (Frases importantes, poéticas e imaginativas. Uma parte triste)

Rápida (Frases de ação. Uma parte alegre.)

A conversa deve ter a velocidade do personagem.

3. Inflexão ou Tonalidade da voz

Tom básico para a história.

Inflexão decrescente para alguma coisa triste.

Palavras que tem importante significado no enredo devem ser pronunciados de forma marcante.

4. Altura

Iniciar a história com o tom de “Era uma vez”.

Chegando ao clímax, deve-se falar mais devagar, mais alto e mais agudo.

Terminar em tom baixo e definitivo.
 
Bibliografia: Livro CONTANDO HISTÓRIAS
Autor: Cowsert, Hilda Bean Editora: UFMBB
E também Livro do II Fórum Nacional da Menibrac
 
Extraído de www.mena.hd1.com.br
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Disciplinando as crianças

Mandy Marshall

Falar com um pai, uma mãe ou um responsável sobre a disciplina adequada pode ser difícil. As atitudes para disciplinar as crianças podem variar em diferentes culturas, e os pais geralmente agem por amor e interesse pela criança. Porém, algumas formas de disciplina podem ser prejudiciais para o desenvolvimento da criança.


Disciplina positiva

 
A disciplina faz parte do amor. Os limites positivos permitem que as crianças se desenvolvam, cresçam e alcancem seu potencial completo com segurança. Isto oferece uma base firme para o futuro da família e da comunidade. As crianças são naturalmente curiosas e gostam de explorar. Precisamos ter paciência, explicar as coisas, responder às suas perguntas e proporcionar-lhes espaços seguros para a exploração física e mental. Precisamos tornar claro quais são os limites e as conseqüências do comportamento inaceitável. Quando as crianças ultrapassam estes limites, precisamos reagir de maneira calma e positiva. Se simplesmente ficarmos zangados ou gritarmos, poderemos desencorajar a criança a continuar explorando, o que impedirá o seu desenvolvimento completo. Tirar-lhe um privilégio (como um brinquedo ou algum tempo com os amigos) por um período de tempo é uma forma eficaz de comunicar-lhe as conseqüências do mau comportamento. Lembre-se de que, às vezes, uma criança pode estar reagindo por medo ou profunda tristeza. Ela pode realmente precisar de alguém que a ouça, console e incentive ao invés de disciplina.

A palavra disciplina está relacionada com a palavra discípulo. Somo chamados a “discipular” nossos filhos e mostrar-lhes o caminho para que possam crescer e fazer uma contribuição positiva ao mundo. Jesus tinha discípulos. Como ele os ensinava? O relacionamento era fundamental. Ele passava tempo com eles e mostrava formas positivas de viver. Jesus era o seu exemplo. Ele amava e incentivava seus discípulos. Precisamos mostrar amor e afeição aos nossos filhos e incentivá-los e elogiá-los quando se comportarem bem. Jesus também era cheio de perdão. Precisamos perdoar as crianças quando elas cometerem erros e evitar lembrá-las dos seus fracassos. Tanto o pai quanto a mãe precisam desempenhar um papel ativo na criação da criança. A disciplina deve ser parte desta relação de amor entre pais e filhos, mas não a única parte.


Valorizando as crianças


Em muitas sociedades, as crianças não são respeitadas ou ouvidas. A Bíblia mostra que Jesus aceitava as crianças. Em Marcos 10:14, ele diz “Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais”. Jesus valorizava as crianças, não apenas como mais pessoas para trabalhar em casa, ou como uma forma de auxílio para os pais no final da vida, mas como indivíduos por si mesmos, com o seu próprio valor e relação com Deus. As Diretrizes para a Proteção Infantil da Tearfund dizem que os adultos não devem bater ou dar palmadas nas crianças. A disciplina deve ser adequada à idade, à compreensão e ao mau comportamento da criança. Ela não deve ser feita com raiva. Às vezes, os pais estão reagindo ao seu próprio medo pela segurança da criança ou raiva de si mesmos por terem deixado que a situação ocorresse. Devemos ter muito cuidado na nossa disciplina, para garantir que estejamos oferecendo o exemplo certo para o futuro. As crianças aprendem copiando a maneira como os adultos se comportam. Queremos que as crianças reajam com violência?

 Algumas formas alternativas de disciplina são:
 

      Castigo – tirar a criança da situação e dar-lhe tempo para refletir sem qualquer distração. (Isto também dá uma oportunidade para que os pais se acalmem, se estiverem zangados, e decidam a atitude apropriada.)

      Não deixar a criança ver os amigos por um dia.

      Dar-lhe uma tarefa ou um trabalho extra, que elas normalmente não fazem.

      Tirar-lhe algum privilégio (como um brinquedo favorito) por um determinado período de tempo.

 
Conclusão

 
Para que a disciplina seja eficaz, é importante que ela seja consistente, apropriada e que a criança compreenda os motivos dela. Sempre explique claramente à criança:

 
      que comportamento foi inaceitável

      porque ele foi inaceitável

      que tipo de comportamento ela deverá ter no futuro

      quais serão as conseqüências das suas ações.

 
Mandy Marshall é Oficial de Desenvolvimento de Programas para a Tearfund e possui treinamento em questões de proteção infantil em várias partes do mundo.

 
Para mais informações sobre questões de proteção infantil, entre em contato com a Assessora em Desenvolvimento Infantil da Tearfund, Aneeta Kulasegaran.


 
 
Adaptado de Celebrating Children, editado por G. Miles e J. Wright, publicado pela Paternoster Press. 

 
Extraído de http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+71-80/Passo+a+Passo+72/Disciplinando+as+crian%C3%A7as.htm

             

TEMPO DE ESPERANÇA