terça-feira, 11 de outubro de 2011

DIA DAS CRIANÇAS

COMO CRIAR UM DELINQÜENTE

1º - Comece na infância a dar ao seu filho o que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que ele deseje.

2º - Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.

3º - Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e “decida por si mesmo”.

4º - Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas, etc. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.

5º - Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

6º - Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que terá ele que passar pelas mesmas dificuldades por que você passou?

7º - Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.

8º - Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policiais, etc. (Todos têm má vontade para com o seu filho).

9º - Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: “Nunca consegui dominá-lo”.

10º - Prepare-se para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino e castigo.

(Seleções de dezembro de 1963).

COMO MELHORAR A AUTO-ESTIMA

É possível que sua auto-estima esteja meio caída, mas nunca é tarde para mudar a situação. Dois psicólogos franceses (Christophe André e François Lelord) elaboraram uma lista de nove atitudes práticas que, com certeza, vão ajudar. Para que tudo dê certo, eles recomendam que, antes de mais nada, três posturas sejam incorporadas às atitudes pessoais:
Transformar os lamentos em decisões;
Escolher objetivos que possam ser alcançados;
Dar um passo de cada vez.

Apoiado nestas três estratégias, ai então é necessário investir nestas novas atitudes:
1. Conheça a si mesmo
É o ponto de partida. Não se trata de mergulhar na introspecção, e sim de tomar consciência das suas capacidades e dos seus limites. Defina claramente aquilo que agrada e desagrada em você mesmo.

2. Aceite-se
As pessoas que têm um valor próprio equilibrado, sabem que têm defeitos, como todo mundo. A diferença está na maneira de encara-los. Não sinta vergonha de suas falhas e limitações.

3. Seja honesto com você mesmo
Abra sempre o jogo, ao menos com você mesmo. Diga claramente “Eu quero muito alcançar tal objetivo”. Ou então: “Que pena, não consegui o que queria.”

4. Entre em ação
A ginástica da auto-estima é a ação. Em vez de ficar explorando as frustrações, faça aquilo que você precisa – e quer – fazer. A decisão de mudança deve se traduzir em atos concretos. Qualquer atitude prática que você tome, ainda que pequena, é melhor do que uma intenção que vira fumaça.

5. Enfrente a crítica interior
Sabe aquela “voz” dentro da cabeça que fica achando defeito em tudo o que você faz? Já que não dá para despacha-la com uma passagem só de ida para a Chechênia, é melhor enfrenta-la sem rodeios. Avalie seu desempenho em qualquer atividade. O importante é se proteger do crítico implacável que mora dentro de você. Não se esqueça: o perfeccionismo é sinal de baixa auto-estima.

6. Aceite a idéia do fracasso
Para alcançar qualquer objetivo, é necessário assumir o risco do fracasso. Errar não é vergonha. Uma dificuldade pode ter um lado positivo, se você aproveita-la como uma fonte de aprendizado e não como uma prova de sua incapacidade. Todos fracassam algumas vezes.

7. Afirme-se
Auto-afirmação é a sua capacidade de expressar suas opiniões, seus desejos e seus sentimentos, sem deixar de respeitar as opiniões, os desejos e os sentimentos do outro. Não tema expor suas opiniões. As pessoas não vão virar suas inimigas por causa disso, a não ser que tenham problemas de auto-estima também.

8. Manifeste empatia
Ouça o que as pessoas tem a dizer, mesmo que você pense de modo diferente. Só assim é possível falar, naturalmente, frases como: “Entendo o que você quer dizer, mas tenho outra opinião.” As pessoas nos ouvem melhor se nós também somos capazes de levar em conta o que elas nos dizem.

9. Procure apoio
Não tenha vergonha de pedir ajuda – a sensação de que você pode contar com as pessoas ao seu redor é vital para a auto-estima. Diversifique e amplie suas relações. Muitas vezes a ajuda vem de pessoas que não são tão próximas assim. Cristo faz uma tremenda diferença quando é convidado para ser seu Amigo.

O melhor e mais seguro método para eliminar o complexo de inferioridade, é a fórmula contida nas palavras bíblicas: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). É um método simples e que não deve ser subestimado. Através dele a estrutura do pensamento é alterada. Se você está consciente da presença de Deus a seu lado, para que complexo de inferioridade? Lembre-se sempre das palavras de Cristo: “Eis que Eu estou convosco.”

PARTICIPAÇÃO:
• Você conhece uma pessoa que “deu a volta por cima” e conseguiu melhorar sua auto-estima? O que essa pessoa fez?
• Qual a influência de uma vida de comunhão na auto-estima?
• Qual a importância, também, da freqüência à igreja?
• Se você pudesse dar apenas dois conselhos a uma pessoa que quer melhorar sua auto-estima, quais seriam eles?

Extraído de http://www.ja.org.br/temasespeciais

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Howard Gardner, psicólogo americano é o autor da teoria das inteligências múltiplas. Howard definiu 7 inteligências a partir do conceito que o ser humano possui um conjunto de diferentes capacidades. São elas:

1. LÓGICO-MATEMÁTICA - está associada diretamente ao pensamento científico ao raciocínio lógico e dedutivo. Matemáticos e cientistas têm essa capacidade privilegiada

2. LINGÜISTICA - está associada à habilidade de se expressar por meio da linguagem verbal, escrita e oral. Advogados, escritores e locutores a exploram bem.

3. ESPACIAL - está associada ao sentimento de direção, à capacidade de formar um modelo mental e utilizá-lo para se orientar. É importante tanto para navegadores como para cirurgiões ou escultores.

4. CORPORAL-CINESTÉSICA - está associada aos movimentos do corpo que pode ser um instrumento de expressão . Dançarinos, atletas, cirurgiões e mecânicos se valem dela.

5. INTERPESSOAL - está associada à capacidade de se relacionar com as pessoas. De entender as intenções e os desejos dos outros e, conseqüentemente, de se relacionar bem com eles. É necessária para vendedores, líderes religiosos, políticos e, o mais importante, professores.

6. INTRAPESSOAL - está associada à capacidade de se estar bem consigo mesmo, de conseguir administrar os próprios sentimentos, de se conhecer e de usar essas informações para alcançar objetivos pessoais.

7. MUSICAL - está associada à capacidade de se expressar por meio da música, ou seja, dos sons organizando-os de forma criativa a partir dos tons e timbres.
Gardner atualmente estuda numa oitava inteligência, chamada NATURALISTA, que está associada à capacidade humana de reconhecer objetos na natureza.

O fundamental não é quantas inteligências temos, mas o desenvolvimento de todas elas segundo nossas aptidões.
Nílson José Machado, professor do Departamento de Metodologia da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), acredita que Gardner não aprofundou seus estudos. "Houve apenas um espraiamento horizontal." Apesar disso, ele reconhece que a discussão em torno da teoria trouxe alertas importantes para quem trabalha com educação. "A escola deve considerar as pessoas inteiras e valorizar outras formas de demonstração de competências além dos tradicionais eixos lingüístico e lógico-matemático", afirma.
Os novos paradigmas para a educação determinam que os alunos são os construtores do seu conhecimento. Neste processo a intuição e a descoberta são elementos fundamentais para a construção do conhecimento. Neste novo modelo educacional o aluno deve ser considerado como um ser total que possui outras inteligências além da lingüística e da lógica-matemática, que devem ser desenvolvidas e o professor deve ser um facilitador do processo de aprendizagem, e não mero transmissor de informações prontas.
Então, na escola, o professor deve propor o estudo de um tema de mais de uma maneira, facilitando a construção do conhecimento por aqueles que tem mais facilidade de construir utilizando-se de aspectos da inteligência que não somente os lingüísticos e matemáticos, que normalmente são os enfocados e valorizados nas escolas.
Daniel Goleman, psicólogo americano afirma que o controle das emoções é o fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Inteligência Emocional é uma teoria que redefine o que é ser inteligente e o quanto a emoção interfere no desenvolvimento da inteligência. É um novo caminho em busca do equilíbrio entre o intelectual e o emocional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
LIMA, Lauro - Piaget para principiantes
FERREIRO, Emilia - Reflexões sobre alfabetização
TEBEROSKY, Ana - Construccion de escrituras através de la intercacción grupal

Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.

Extraído de http://www.centrorefeducacional.com.br/gardner.htm

DESCUBRA OS PONTOS FORTES DOS SEUS ALUNOS


Tais pontos estão muito ligados às inteligências múltiplas. São poucas as pessoas que têm desenvolvidos todos os tipos de inteligência. Rendem muito mais em seus trabalhos quando se ajustam àquela inteligência mais desenvolvida e com a qual melhor se sintonizam. Portanto, atividade para os mais ativos, exercícios de apresentação verbal para aqueles mais verbo-linguistas, tabelas e números para os lógico-matemáticos, algum texto musicado envolvendo o assunto para os musicais as coordenações de atividades para os interpessoais, um pouco de meditação para os intrapessoais e, finalmente, desenhos, atividades que interajam com o espaço para os espaciais. As oportunidades criadas pelo professor em função das inteligências múltiplas potencializarão as aulas, darão um novo colorido às atividades e os alunos poderão sentir que tudo corre bem, que aprendem, sem saber da teoria que está por trás de tudo isso.”

WERNECK, Hamilton. Como vencer na vida sendo professor. Petrópolis, VOZES, 2002, décima primeira edição, página 38

A DIFÍCIL ARTE DE OUVIR


Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massas como a interpessoal, é o de como o receptor, ou seja, o outro, ouve o que o emissor, ou seja, a pessoa, falou. Raras, raríssimas, são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo.

Diante desse quadro venho desenvolvendo uma série de observações:

1) Em geral não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que ele não está dizendo.

2) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que se quer ouvir.

3) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que já escutara antes e o que se acostumou a ouvir.

4) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que se imagina que o outro ia falar.

5) Numa discussão, em geral, não se ouve o que o outro fala. Ouve-se quase que só o que se pensa para dizer em seguida.

6) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que se gostaria que o outro dissesse.

7) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se apenas o que se está sentindo.

8) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que já se pensava a respeito daquilo que o outro está falando.

9) Não se ouve o que o outro está falando. Retira-se da fala dele apenas as partes que tenham a ver consigo.

10) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que confirme ou rejeite o seu próprio pensamento. Ou seja, transforma-se o que o outro está falando em objeto de concordância ou discordância.

11) Não se ouve o que o outro está falando. Ouve-se o que possa se adaptar ao impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia por quem está a falar.

12) Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se da fala dele apenas os pontos que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento nos estejam influenciando ou tocando mais diretamente.

Ouviu?

Extraído de http://www.atribunanews.com.br/news.php?newsid=10429

COMO AS CRIANÇAS APRENDEM A SER RESPONSÁVEIS?

Responsabilidade não se ensina. É através das experiências que a criança vivencia no ambiente que ela vai construir sua personalidade, seu caráter.

As crianças se desenvolvem psicologicamente, apresentando características próprias no decorrer do seu desenvolvimento, num processo com influências marcantes do meio sócio-econômico e social.

Ao vivenciar suas experiências, a criança tem diversos olhares: o da família, o da escola, o da rua, o das escolhas – quem ela quer, onde quer e quando ser responsável.

Quando se fala em aprender, logo nos remetemos à escola, e é sobre esse lugar que vou escrever.

A escola de educação infantil tem a responsabilidade de favorecer o desenvolvimento da criança e, assim, o papel de veiculadora de conhecimentos específicos que se tornarão objeto de apropriação das crianças. A escola é um espaço socializador. O educador tem que oferecer condições para que a criança possa desenvolver autonomia, identidade, espírito de cooperação, responsabilidade e solidariedade.

Para que a criança aprenda, é necessária a existência de um MESTRE. O ato de aprender pressupõe uma relação com o outro que ensina, que é um facilitador nesse processo, pois é através do respeito a esse ser social que o desenvolvimento dela se dá entre outros seres humanos em espaço e tempo determinados. A maneira como as pessoas e os espaços estiverem se relacionando com a criança é que vai orientá-la como sujeito ativo ou passivo frente à realidade em que vive.

As crianças vão se entendendo enquanto seres, que são indivíduos diferentes e que se constróem e se estruturam nas diferenças. Muitas vezes, seus valores são diferentes e o próprio desenvolvimento individual pede tempos diversos. Se garantirmos os tempos diferentes de crescimento, as crianças poderão aprender umas com as outras. É essencial lembrarmos que a aprendizagem se dá pela troca de experiências.

É só com o tempo, na possibilidade de experimentar os limites das coisas e das pessoas, é que as crianças vão crescendo e construindo sua identidade no grupo em que vivem, vão aprendendo que, para ser independente, ter autonomia e ser responsável, precisam do outro.

A ação de conhecer se dá no movimento entre os parceiros, na confirmação de objetivos comuns, no confronto de idéias, na busca de soluções, na competição, na cooperação.

A escola é o lugar de trocas, aquisições, transformações e confrontos dominado pela comunicação e onde emoções e experiências são compartilhadas. É o instrumento educacional real e dinâmico que reconhece a criança, seus direitos à iniciativa e a sua existência própria como cidadã.

Maria Isabel Reis Abeleira
Psicóloga, Diretora da Escola Amanhecendo e Conselheira Consultiva da Asbrei

Extraído de http://www.asbrei.org.br/?secao=12700&categoria=12724&id_noticia=43462

CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM


Gilberto Teixeira
Prof.Doutor FEA/USP

a - Aprendizagem de Habilidades Físicas não envolve só músculos
A prática do exercício acima bem demonstra isso, pois é óbvio que não foi só executada um seqüência de exercícios musculares. A percepção alterou-se à medida que a seqüência foi tornando mais fácil e uma atitude diferente foi aparecendo e se desenvolvendo.

b - O desejo de aprender supera o próprio processo
É surpreendente como o desejo de aprender aumenta a velocidade da aprendizagem e como o aluno é mais receptivo a aprender habilidades que venham a atender suas próprias necessidades.
O indivíduo que não quer se desenvolver numa dada habilidade perderá muito mais tempo que um aluno ansioso por reconhecer e corrigir seus erros.

c - O aluno necessita de um modelo
Uma criança aprende a fazer as primeiras coisas pela imitação de adultos.
Para haver aprendizagem o aluno necessita de um modelo a ser seguido de forma a ter um quadro completo de cada etapa da seqüência. Ele deve claramente ver o que é a habilidade e como deve ser executada.

d - indivíduo precisa executar para aprender
Não é suficiente dar ao aluno a demonstração da habilidade e mostrar-lhe o modelo a ser adotado. A prática é essencial para que o indivíduo aprenda a coordenar os músculos com a vista e o tato.

e - A aprendizagem é um processo ativo
Esta característica decorre das anteriores. O aluno não é como uma esponja que absorve água pela simples imersão nesta.
Não basta sua presença na sala de aula para ele aprender; ele deve participar de forma ativa, seja mental ou fisicamente.
A fim de que a aprendizagem tenha lugar, há necesidade de que haja uma participação do aluno na instrução. Não raras vezes, o Professor dá todos os ensinamentos, mostra a relação entre eles, resolve os problemas para os alunos, e admira-se quando os alunos não aprendem.
Aprender através da participação é o mais importante dos princípios. O grau de aprendizagem conseguido é função da quantidade (Participação) requerida para cada aluno. Esta atividade não implica, necessariamente, em atividade, física ainda que este tipo de atividade também possa ser necessário.
O que realmente se compreende como participação é o fato dos alunos serem chamados entre diversas alternativas, pesar fatos, avaliar resultados, comparar situações, exercitar a capacidade de julgamento, etc.

f - A aprendizagem deve ser útil
Cada aluno verá o assunto sob uma forma, mas o grau de sua aprendizagem será diretamente proporcional ao grau de utilidade de que ele veja no assunto ensinado.

g - A aprendizagem resulta de experiência
Aprender é um processo que depende muito mais do aluno isto é, da experiência sentida por ele próprio. Cada um reaje diferentemente a um conhecimento e portanto aprende diferentemente, dependendo de como aquela situação o afete.
Isso não significa que o professor não exerce papel ativo; sua função será sempre selecionar e proporcionar aquelas experiências mais significativas, mais variadas e mais apropriadas.
Uma situação de ensino, uma determinada aprendizagem desafia não só a memória, mas os sentimentos e os conhecimentos já existentes no aluno; ele será tanto mais efetiva na medida em que não apela simplesmente à memória.
Essa a razão porque para aprender uma atividade física, não basta memorizar suas etapas, mas prática-las.

h - É essencial o conhecimento dos resultados
Quando as habilidades são simples, o próprio aluno pode identificar seus erros. Sendo mais complexa, é essencial que sejam corrigidas e não permaneçam vícios de procedimento.

i - O progresso de aprendizagem segue uma seqüência determinada
A experiência de escrever com a mão contrária à usual, demonstra bem este princípio. No início, a tarefa era difícil e demorada e à medida que vai aumentando a aprendizagem da habilidade maior proficiência vai sendo obtida. Pesquisas demonstram que existe uma CURVA DA APRENDIZAGEM, cujo padrão é sempre o mesmo: ao início uma melhoria rápida e à medida que são realizadas novas tentativas há um ponto onde se estabiliza a aprendizagem tornando-se ineficaz maior número de tentativas.
Explica-se esse nivelamento por várias condições: por ter sido atingido o limite de capacidade de aprendizagem, por ter acabado o interesse ou motivação, pela ineficiência de métodos adotado, ou mesmo pelo alcance e consolidação da proficiência.
O nivelamento da curva não significa ter desaparecido a aprendizagem mas tão somente o atingimento de um nível de eficácia. É importante que o professor conheça esse fato e alerte o aluno, para que não se torne desencorajado ou frustrado.

j - A duração e organização da aula são importantes
São fatores de relevância a serem considerados quando planejado o trabalho escolar. A natureza da habilidade a ser transmitida, o grau de proficiência ou conhecimento já existentes, influem nesse planejamento. Assim, por exemplo, um aluno principiante, primário numa dada habilidade, atinge quando nas etapas iniciais, um ponto em que não adiante insistir em praticar. Isso será não só improdutivo como prejudicial.

Extraído de http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=12&texto=757

domingo, 2 de outubro de 2011

COMO É UM PROGRAMA EXCELENTE?

Ginger Church

Trabalhar com crianças mantêm-nos alertas. Elas representam um desafio qualquer que seja a idade – especialmente quando crescem. O programa bem organizado abarca uma série de aspectos a cada semana. Esta é uma lista para sua conferência:

1. Ensinar às crianças a respeito do amor incondicional de Deus.
Cada programa deve incentivá-las a viverem para Ele em cada aspecto de sua vida; especialmente na juventude. A Bíblia diz: “Ensine a criança ...”.

2. Incentivar os estudantes a estudarem a fundo a Bíblia – diariamente.
Mais do que isso, cada programa deve capacitar as crianças (não apenas aqueles que gostam de falar) a comentarem o que aprenderam de seu estudo – sem que tenham medo de serem reprovadas, escarnecidas ou rebaixadas. Na verdade, o professor deve proteger os sentimentos de cada crianças e pensar em formas diferentes e divertidas de estudar a Bíblia.

3. Ajudar as crianças a se conhecerem entre si e aos professores.
Muitos programas são tão longos que não sobra tempo para as crianças se conhecerem e fazerem amizade.

4. Dar oportunidade de participação às crianças. Os talentos agora desenvolvidos pelas crianças podem perdurar pelo resto de sua vida.

5. Dedicar tempo para ensinar as crianças a como fazerem trabalho missionário (uma vez no mês ou no trimestre). As crianças podem ser incentivadas a se disporem como “voluntárias” em várias áreas missionárias da igreja: distribuição de folhetos, visita a pessoas acamadas, ajudar na ECF e em outros programas, ajudarem no programa para idosos, participarem ativamente dos Clubes dos Aventureiros e dos Desbravadores, nos projetos do fundo de inversão, etc.

6. Fazer planos especiais para as crianças visitantes. Ensinar aos alunos a como tratarem as crianças visitantes com atenção a fim de que se sintam à vontade e bem-vindas e tenham o desejo de voltar novamente.

Espera-se que você conduza as crianças de forma a desafiá-las e a ampliar-lhes a visão. Os resultados fazem com que os esforços valham a pena!

[Extraído de Kids’s Ministry Ideas, abril – junho de 2005, p. 9.]

TEMPO DE ESPERANÇA